quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Necrofília

De sapos à corpos em decomposição






O artigo Functional Necrophilia: a profitable anuran reproductive Strategy? foi citado em uma das mais conceituadas publicações científicas internacionais, na revista “Science” de 14 de dezembro de 2012, na matéria intitulada “Unlucky in Love” (“Azar no Amor”), menciona o trabalho de cinco pesquisadores pertencentes ao CENBAM (Thiago Izzo, Domingos Rodrigues, Marcelo Menin, Albertina Lima e William Magnusson) que investigaram a espécie de sapo da Amazônia – Rhinella proboscidea, da ordem dos Anuros, cujos machos, no ato do acasalamento, apresentam um comportamento agressivo, que acaba causando a morte das fêmeas por estrangulamento ou afogamento.

A pesquisa revela que aquilo que poderia ser um fator contraproducente, do ponto de vista evolutivo, pode ser uma estratégia de seleção natural. A referida espécie de sapo adquiriu a capacidade de extrair os ovos da fêmea morta e fertilizá-los. Isso sugere, segundo os pesquisadores, que a necrofilia permite a seleção de machos cada vez mais fortes, já que os mais agressivos conseguem fecundar os ovos extraídos, passando seus genes para as próximas gerações, o que acaba sendo um sucesso reprodutivo, como aponta a pesquisa.

Se a necrofilia é um processo de seleção natural da espécie na natureza, seria então um processo de seleção humana também? Afinal, somos todos animais…


Necrofilia (do grego νεκρός [nekrós], “morto”, “cadáver”, e φιλία [filía], “amor”) é uma parafilia caracterizada pela excitação sexual decorrente da visão ou do contato com um cadáver. O fenômeno da necrofilia é conhecido desde os mais remotos tempos da história humana, podendo ainda hoje ser observado como costume comum (às vezes até sacralizado) em certas tribos africanas e asiáticas, bem como em manifestações esporádicas no Ocidente.

Também é citado nas prosas e poesias românticas do século XIX como nas obras de Alvares de Azevedo.

Embora mais da metade das pessoas ache que necrofilia não existe nos dias de hoje, ou nem saiba do que se trata o assunto, ela está mais presente do que nunca, porém as mídias não divulgam informações sobre os casos… É tudo muito encoberto.








Necrofilia pode ser considerado uma doença, um disturbio, uma parafilia, depende do ponto de vista. Segundo alguns estudos, estão listados abaixo os “sintomas” mais comuns, vistos em vários necrófilos:

– Atração sexual por cadáveres
– Quantidade anormal de tempo gasto a pensar em cadáveres
– Recorrentes e intensas fantasias sexuais envolvendo cadáveres
– Interesse sexual em cadáveres
– Quantidade anormal de tempo gasto pensando em ter sexo com um cadáver

(coisas óbvias não é mesmo?)








Um outro estudo aponta os principais motivos de algumas pessoas que se tornaram necrofilas, e esses estudos apontam que:

68% foram motivados por um desejo de ter um parceiro dócil e que não os rejeitassem;

21% foram motivados por um desejo de reencontro com um parceiro perdido;

15% pela atração sexual por pessoas mortas;

15% por um desejo de conforto ou de superar sentimentos de isolamento

e

11% por um desejo de remediar a baixa auto-estima, expressando o poder sobre um cadáver.


se caso você se interessou pelo assunto mais tá com uma puta preguiça de ler, então clik no vídeo abaixo!



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