Uma moça está sozinha em casa, seus pais viajaram e ela era a única do grupo de amigos que tinha ficado na cidade por conta de um desentendimento. Tudo corria bem até a primeira noite.
Ela tem um sonho estranho e ao acordar tem a leve impressão de que havia mais alguém com ela no quarto, mas nada para ser visto somente sentido. Algumas pessoas chamariam essa moça de paranoica, ou diria somente que ela estava meio assustada por conta do sonho que havia tido.
Ela levanta e vai ao banheiro em outro cómodo e em seguida volta rapidamente para o quarto, eis então que aquela sensação de estar sendo observada retorna e então lança o sua visão através da janela e vislumbra uma criatura caminhando por meio a meia luz do exterior da sua casa. Naquela noite ela não dormiu, pensando na terrível visão que havia tido e imaginando o que seria dela se aquilo adentrasse sua casa.
Ao amanhecer, já exausta por conta da falta de sono adormece sem mesmo notar e em seguida acorda um pouco mais tarde ao ouvir o telefone tocar. Era sua amiga querendo conversar. O dia se arrasta e nossa personagem não consegue dormir durante a noite e pouco menos durante o dia, pois passou a ouvir estranhos ruídos dentro da casa, sozinha e com medo imagina o que poderia ser tudo aquilo.
Seus pais chegam depois do fim de semana fora, encontram a casa sombria e aparentemente vazia, andam pelos cômodos chamando por sua filha, até que encontram sentada no chão no canto do quarto repetindo a mesma frase várias e várias vezes.
-O que olhos não vêm ninguém precisa saber.
Ela parecia não ter ideia de onde estava e quem estava falando com ela, os pais rapidamente agem e a levam ao hospital onde é examinada por um psiquiatra que se surpreende em vela por ali naquele estado e ao terminar os exames dá a triste noticia dizendo que ela tinha perdido a sanidade.
O que será que a levou a chegar a este extremo, o grande cachorro vira-latas que passou pelo seu quintal, o terrível sonho que havia tido ou somente o seu próprio medo?
Autor: Leonardo Victor