sábado, 28 de maio de 2016

a batalha de los angeles


Um objeto voador não identificado apareceu sobre a cidade de Los Angeles em 25 de Fevereiro de 1942 (semanas após o ataque de Pearl Harbor), acionando todos os alertas de invasão aérea da região. Era um enorme objeto desconhecido e, com medo de que fosse alguma tecnologia dos japoneses, os vários canhões de luz do sistema de defesa da cidade focaram na suposta aeronave, e as baterias anti-aéreas despejaram mais de 2.000 projéteis de 5 kg, de grande efeito explosivo. As sirenes de ataque aéreo de todo a região soaram durante a noite inteira, deixando os moradores apavorados com uma possível invasão japonesa. Pelo menos seis pessoas morreram em conseqüência direta do ataque do exército ao UFO que, lenta e despreocupadamente, moveu-se na direção da praia de Long Beach até desaparecer completamente. A foto ao lado mostra o que quase todos os moradores de Los Angeles viram naquela noite.

Agora, mais de 50 anos depois, Steven Lacey revive o caso utilizando as tecnologias disponíveis para lançar novas luzes sobre este mistério. Lacey limpou a imagem utilizando o Photoshop, ampliou-a, aplicou filtros de contraste e brilho até chegar na foto seguinte, que mostra claramente a forma já conhecida pelos ufólogos de um disco voador clássico. 

Segundo Lacey é possível observar, olhando atentamente para os pontos escuros que registram as explosões, que os projéteis não chegaram a fazer contato com a aeronave. Testemunhas disseram para o LA Times que as explosões aconteciam em anéis ao redor da aeronave. E por isso Lacey supõe que a aeronave deveria ter algum tipo de campo de força, semelhante ao das naves espaciais na série de ficção Star Trek. O fato, segundo Lacey, de que uma nave desconhecida voou lenta e calmamente sobre Los Angeles, chamando a atenção de centenas de milhares de testemunhas, sem demonstrar qualquer tipo de dificuldade, enquanto o exército americano tentava com o maior empenho possível derrubá-la é, por si só, uma forte evidência de que a mesma seja alienígena, porque essa tecnologia não existia na época. E mesmo nos dias de hoje ainda é um sonho distante!

Mas a aeronave não era hostil. Ao contrário dos estupefatos militares ela não soltou bombas e nem utilizou qualquer tipo de arma. As mortes aconteceram devido ao próprio ataque do exército. Lacey escreve em seu artigo que não há possibilidade da aeronave, sendo pilotada por algum tipo de inteligência, não ter notado o ataque ao seu redor. Portanto, fica óbvio que, quem quer que fosse o piloto, estava completamente tranqüilo. Suportando o máximo que podíamos fazer contra ele sem demonstrar qualquer sinal de preocupação. Certamente, a tecnologia utilizada para fazer uma nave dessas é muito superior à nossa!

O governo norte-americano informou apenas que a aeronave não era identificada, deixando assim o público assumir que a sua origem era japonesa. Entretanto, o que aconteceria vivêssemos hoje em dia a mesma situação? Lembrando de que agora temos a grande diferença da atuação da mídia de massa e das transmissões ao vivo para todo o mundo? Quantas pessoas concluiriam imediatamente que esta aeronave não poderia ser deste planeta? Para Lacey, não há duvidas de que o objeto desconhecido que voou sobre Los Angeles em 25 de Fevereiro de 1942 era de fato uma aeronave alienígena!
Fonte: Revista  UFO

quarta-feira, 25 de maio de 2016

o mensageiro do futuro e a fotografia amaldiçoada




Há cerca de dois anos, uma fotografia foi encontrada na memória da máquina digital de um rapaz de 18 anos, encontrado morto perto de uma fazenda em Minas Gerais.



Segundo a história, quando o corpo foi encontrado o rapaz estava segurando a máquina fotográfica, com os olhos abertos e com uma pequena marca em sua testa.



A causa da morte até hoje é um mistério. A aparência e detalhes do corpo não chamaram tanto a atenção quanto um bilhete amassado encontrado em seu bolso.



Confira o que dizia o bilhete:



“Não achem que eu sou apenas mais um louco ou alguém que não tem nada de melhor para fazer, pois estou correndo um grande risco de mandar essa mensagem para você.



Olhe, é sua opção acreditar ou não, mas eu sou um visitante de um futuro não tão distante assim. Sim, nós conseguimos visitar o passado, o que é uma coisa realmente incrível. Ver como tudo aconteceu, mas com um olhar diferente.



Para vocês não deve ser difícil de acreditar, mesmo com a tecnologia que possuem. Mas nem tudo é um mar de rosas, existem regras que jamais podem ser quebradas, e eu estou quebrando a principal delas vindo aqui. Nunca se deve conversar com pessoas do passado, e eu vou provavelmente ser morto por quebrar essa regra, mas avisar vocês é mais importante que a minha vida, pois o que vocês passarão é pior que a própria morte. Eu não posso dizer exatamente o que é, contudo eu posso passar uma pequena informação.



Trás para perto de ti aquele sentimento que tinham quando criança sobre aqueles que te observam no escuro.”


Agora leia somente a primeira palavra de cada parágrafo!

terça-feira, 17 de maio de 2016

duas múmias famosas por terem supostamente matado seus descobridores




Otzi, também conhecido como Homem do Gelo, também está sendo chamado de "A múmia assassina". Os restos mortais congelados foram descobertos em 19 de setembro de 1991, por um turista alemão, Helmut Simon, na fronteira montanhosa entre Itália e Àustria, Alpes do Ti.

Otzi, também conhecido como Homem do Gelo, está sendo chamado de "A múmia assassina". O restos mortais congelados foram descobertos em 19 de setembro de 1991, por um turista alemão, Helmut Simon, na fronteira montanhosa entre Itália e Àustria, Alpes do Tirol, na região chamada Vale de Otzi (ou Oetzi), que emprestou o nome à múmia.

A notícia sensacional ocupou manchetes de todo o mundo: o achado tinha cinco mil e trezentos anos de idade e estava em inigualável estado de conservação, tanto o corpo quanto os objetos com ele encontrados, como vestuário e utensílios. Cientistas de todo mundo mobilizaram-se para extrair do cadáver o máximo de informações sobre a vida do homem primitivo da Europa Neolítica.

Os primeiros exames começaram a revelar enigmas intrigantes: as roupas apresentaram manchas de sangue cujo DNA mostrou pertencerem a quatro indivíduos. Além disso, o crânio, submetido a raio X, mostrou fragmentos de pontas de flechas. Concluiu-se que Otzi teve morte violenta, por agressão. Ele morreu aos 46 anos, superando a média de vida de seus contemporâneos. Possuía tatuagens numerosas e intrincadas sugerindo que o Homem do Gelo poderia ser um shaman.

A análise dos objetos encontrados produziu resultados estranhos: as flechas que Otzi portava têm sete mil anos; o machado, dois mil anos e a pele do gorro que usava, nos Alpes, pertence a um tipo de caprino que viveu na China, hoje extinto. Estes fatos tornam-se inexplicáveis diante dos estudos sobre a "geografia da vida" de Otzi. Em 11 de novembro de 2003, o site da BBC online publicava:


Resgate de Otzi, em 1991

"Cientistas identificaram o provável local de nascimento de Otzi, o famoso homem do gelo. O antigo caçador provavelmente passou sua infância no local em que hoje é a vila de Feldthurns, no Tirol do sul, região de fala alemã no norte da Itália. As evidências sugerem que as viagens que ele fez durante sua vida ficaram restritas a 60 km de distância ao sudeste de onde seu corpo foi encontrado.

A múmia congelada de 5.300 anos foi descoberta após o derretimento de uma geleira na fronteira montanhosa entre a Itália e a Áustria em 1991. Desde então, cientistas têm feito estudos detalhados de como ele viveu e morreu. A última pesquisa, publicada na revista Science, observou átomos isotópicos encontrados nos dentes e nos ossos do homem de gelo. Eles foram comparados com exemplares de solo e água de uma vasta região dos Alpes. Minerais da dieta alimentar são depositados no corpo em tempos diferentes - nos dentes, por exemplo, durante a infância, e nos ossos, durante a vida adulta. Isso permitiu com que pesquisadores na Austrália, nos Estados Unidos e na Suíça deduzissem onde Otzi viveu em diferentes fases de sua vida.

O grupo acredita que seus movimentos ficaram restritos a alguns vales em uma distância de 60 km a sudeste de onde o corpo foi encontrado. Ele nunca se movimentou ao norte desse ponto e provavelmente cresceu no vale de Eisack, no sul da região do Tirol. Diversos sítios arqueológicos na área delimitada e ao redor da região foram identificados.

Os cientistas acreditam que Feldthurns é a mais provável região onde o homem do gelo passou sua infância. Um pouco mais tarde, ele foi para o norte, para as montanhas de Vinschgau, antes de viajar para o vale de Otiz, onde morreu, aos 46 anos.

Segundo Alexander Halliday, do Departamento de Ciências da Terra de Zurique, "essa é a primeira vez que alguém faz um estudo detalhado da migração de um ser-humano no passado". Parece que ele viveu a maior parte de sua vida em um vale diferente de onde ele nasceu", acrescentou.


Machado e Gorro ede Otzi: Museo Archeologico dell'Alto Adige, Bolzano (Italia)

A pesquisa revela que o homem do gelo passou sua infância nos vales ao sul dos Alpes, antes de migrar para o norte, já na vida adulta. Uma outra opção aventada é a de que o homem do gelo passou seus verões nas montanhas e os invernos nos vales.Esse é um padrão de migração que começou no período neolítico e ainda está em prática até os dias de hoje." [IN http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/
story/2003/11/031031_icemancl.shtml
]


As limitações físico-espaciais das andanças de Oetzi, tornam muito enigmáticas as características dos objetos com ele encontrados. Partindo do pressuposto de foi um shaman, há teóricos que já cogitam a possibilidade de Oetzi ser um antigo sacerdote pagão, pertencente a algum culto desconhecido e dotado de habilidades sobrenaturais que lhe permitiram viajar no tempo. Admitindo essa hipótese como verdadeira, a todas estas estranhezas, somam-se fatos sugestivos de que a múmia pode estar "enfeitiçada", ou amaldiçoada.

Tal como no caso de das múmias egípcias, em especial à de Tucancamon, Otzi, se era um místico poderoso, tratou de "fechar o corpo" com algum tipo de praga vingadora capaz de aniquilar qualquer um que lhe toque o cadáver. Essas maldições eram comuns entre os místicos da antiguidade mais remota. Fatos subseqüentes à descoberta do corpo permitem considerar que a maldição de Otzi está em atividade causando a morte daqueles que têm lidado com os restos mortais.

A primeira vítima foi o próprio descobridor, Helmut Simon. Ele havia recebido cem mil dólares como prêmio pela descoberta. Radiante, resolveu voltar ao Vale. O tempo estava claro, tudo parecia bem, porém, subitamente, Helmult viu-se envolto em uma imprevista tempestade de neve. Ele morreu congelado. Foi encontrado caído na mesma posição em que Otzi foi descoberto. O chefe da equipe de resgate que localizou Helmut também morreu: ataque cardíaco, uma hora antes do alemão ser enterrado.

Doutor Rainer Henn, que conduziu a perícia no corpo de Otzi, foi o terceiro, vítima fatal de um acidente com seu automóvel quando se dirigia a uma conferência científica dedicada à descoberta do Homem do Gelo. O quarto amaldiçoado foi o montanhista profissional Kurt Fritz, que organizou uma expedição ao "sítio do shaman". Lá chegando, de helicóptero, estando em uma área que ele conhecia perfeitamente, foi surpreendido por uma avalanche e sucumbiu sob a camada de neve. Outro montanhista que o acompanhava, escapou.

O jornalista austríaco, Rainer Heozel, lançou um documentário sobre Otzi: morreu em dois anos vencido por um tumor no cérebro. Konrad Spindler, chefe de um grupo de estudos sobre a múmia na Universidade de Innsbruck e que sabia dos rumores sobre a maldição, morreu aos 66 anos com uma esclerose incontrolável. Mais recentemente, foi a vez de Tom Loy, 63 anos, especialista que estudava o DNA de Otzi, morreu na Austrália de causa desconhecida.

O fenômeno da maldição de Otzi é semelhante ao caso da maldição da múmia de Tutancamon. Em fevereiro de 1923, uma antiga tumba foi aberta no Vale dos Reis, em Luxor, Egito. Os cientistas encontraram o corpo mumificado do jovem faraó e sua máscara mortuária, feita de ouro.

Algum tempo depois da descoberta, o chefe da equipe arqueológica, Lord Carnarvon morreu vitimado por uma moléstia extremamente dolorosa transmitida por mosquito; na época, porém, muitos acreditaram que a causa mortis verdadeira era "a maldição do faraó". Testemunhas acrescentaram que pouco depois da morte de Carnarvon, seu cachorro começou a uivar e gemer morrendo em seguida; a causa é desconhecida. Logo havia rumores de que a maldição era extensiva a todos os membros da equipe arqueológica. Vinte e cinco pessoas, todos europeus, trabalharam no sítio arqueológico; onze jamais entraram nas tumbas.

O pesquisador Mark Nelson, da Universidade Monash da Austrália, decidiu investigar o que aconteceu com os 14 membros daquela expedição que estiveram expostos à suposta maldição. Apurou que haviam morrido bem antes que os outros mas que, entretanto, nada de extraordinário havia nas mortes, satisfatoriamente explicadas. Mark Nelson concluiu que a maldição de Tutancamon era apenas uma superstição.

Entretanto, nem todos pensam assim e fatos, no mínimo coincidências demais, reforçam a teoria da maldição. Além da morte de Lord Carnarvon, há registros de outras mortes com histórico suspeito. No site Egito Online, o seguinte relato, intitulado "A Maldição do Faraó caiu sobre quem profanou sua tumba", informa sobre estas mortes:

"Com manchetes como essa [A Maldição do Faraó caiu sobre quem profanou sua tumba], os jornais da década de 20 vendiam milhares de exemplares, explorando o que parecia ser uma maldição do faraó Tutancâmon. O tesouro seria maldito, e o fantasma do faraó perseguia implacavelmente os responsáveis pela profanação de sua tumba.

A primeira vítima da maldição do faraó seria o próprio Lorde Carnarvon, que morreu em 5 de abril de 1923, no Egito, poucos meses depois da descoberta da tumba. Vitimado por uma infecção, provocada por uma picada de inseto ocorrida quando visitava o túmulo. Morreu em delírio, gritando o nome de Tutancâmon, no momento exato que um black-out inexplicável atingiu a cidade. Pouco tempo depois, seu irmão, o Coronel Aubrey Herbert também morre, e depois, a enfermeira que cuidava de Lorde Carnarvon.

Começava aí, um rastro de morte e terror que se estendia para muito além das areias do Egito: Arthur C. Mace, do Metropolitam
Museum of Art de Nova York; George Benédite, do Louvre de Paris; Richard Bedell, filho de Lorde Westbury. Todos haviam entrado na tumba e encontrado a morte.

A lista continua: Professor Douglas E. Derry; O Doutor Saleh Bey Hamdi, que haviam feito os exames da múmia; Archibald Douglas Reed, que havia feito os Raios-X. Alguns não aguentaram esperar pelo fantasma vingativo do faraó, o egiptólogo Evelyne White, enforcou-se, deixando a mensagem "Pesava sobre mim uma maldição à qual não tenho mais remédio que submeter-me".

Os jornais especulavam, no final, toda a história da descoberta da tumba de Tutancâmon estava repleta de sinais, profetizando as mortes dos profanadores: um dos trabalhadores disse ao escavar o túmulo de Tut-Ankh-Âmon: "Essa gente encontrará ouro e morte"; quando entraram na tumba, na 2ª porta, um aviso de três mil anos: "A morte esmagará com seus golpes a todo aquele que perturbe o sono do faraó".

Um pássaro, que pertencia a Carter, foi morto por uma Naja, e os trabalhadores começaram a ver nesse fato, um sinal que estavam amaldiçoados. Mas, e Howard Carter? Viveu até os 66 anos e, dizem, sua vida nunca mais foi à mesma. Perseguido pela má sorte, nunca mais teve coragem para procurar outros tesouros.

Uma boa coisa acabou acontecendo por causa da suposta maldição, diversos contrabandistas e colecionadores de peças egípcias, devolviam ou doavam aos museus suas coleções, com medo da maldição que se alastrava.

Muito da maldição é só história; se contesta a veracidade do aviso na porta do túmulo, por exemplo. A verdade é que o irmão de Lorde Carnarvon morreu de velhice, e que algumas vítimas do faraó já estavam muito doentes antes da descoberta da tumba. O pânico se alastrou, bastava trabalhar em um museu e morrer para o nome ser automaticamente relacionado com a maldição. Hoje, alguns sustentam a tese da existência de fungos na tumba, lacrada por três mil anos e sem ventilação; ou de algum veneno espalhado pelos antigos sacerdotes nos objetos."

5 gifs insanas

Nessa postagem mostraremos algumas da gifs insanas da internet:
1.:macaco mascarado surpresa.
Imagina você andando tranquilamente pela floresta e então vc vê uma menina abaixada mais a frente, você se aproxima dela e ao chegar perto ela se vira e se mostra ser um macaco.
2.: mulher sendo engolida pelo devorador.
já imaginou ver uma criatura devorando uma mulher inteira enquanto ela se debate na cama.
 3.:Mulher contorcida.
imagine chegar num lugar e se deparar com uma mulher em cima da cama com seu corpo completamente contorcido e lhe chamando só com os dedinhos da mão.
 4.: Tem alguém na cama!
Uma das coisas mais assustadoras deve ser acordar no meio da noite e ver que tem alguém com você na cama, eu acho que todos torcem para nessa hora seja alguém de carne e osso pra dar aquela surro no infeliz, pois se for tipo espírito é melhor correr pra pegar sua Bíblia.
 5.:Descer pelas escadas é pros fracos.
o título desse já diz tudo, pois descer andando pelas escadas é pros fracos, os fodas descem mesmo é pela parede.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O Homem que se transformou em lobisomem na pedreira

Sabemos dos poderes sobrenaturais. Homens que entregam suas almas nas sexta-feira, em uma encruzilhada para ter sorte no jogo ou felicidade no amor.... Isto explicaria a sorte extraordínaria de certos indíviduos no carteado ou ainda o fato de homens feios horrorosos mesmo serem amados tão apaixonadamente por lindas donzelas... Mas, ás sexta-feira, quando se aproxima a meia noite, o preço da sorte é pago... e vem a transformação em Lobisomem. "Gostava de andar sozinho pelas ruas do bairro da Pedreira, principalmente em noite de lua cheia. Era meio esquisito, o rapaz: cor parda, estatura média, cabelos castanho-escuro, crespos, falava baixo e nunca encarava as pessoas. O que tornava mais esquisito, porém, era uma mancha preta que tinha na testa e que, começando na raiz do cabelo, estendia-se até chegar aos olhos e também os dentes irregulares numa grande boca de grosso lábios". Este seria o retrato que poderia ser tirado do personagem desta história, afirma Guapindaia Assu de Moraes, nosso informante, e prossegue a narração. Naquele ano de 1946, um dos muitos clubes da Pedreira preparava seus craques para campeonato de dominó, que seria realizado no mês de Agosto. Enquanto isto, la fora, a lua cheia daquela sexta-feira passeava tranquilamente em seu itinerário pelo céu, transformando a noite em dia prateado. Os galos, ao longe, cantavam... Identificou-se, sentado á mesa de jogo, bastante nervoso, consultando constantemente o relógio. Pensavam que seu estado era dividido a disputa e que olhava o relógio com receio de não dar tempo de jogar. E dado o momento, repentinamente, debruçou-se á mesa; parceiros, adversários, "olheiros" e "perus", todos esperando pela sua jogada e nada...! Continuava debruçado. E começou a tremer, tremer, a tremer.... e espumava...aos poucos, seu físico foi se transformando, enquanto emitia sons, mistos de ronco de porco e guincho de animal acuado... e levantando a cabeça! TODOS recuaram horrorizados, enquanto parceiros mais adversários levantavam-se como se por raios fossem impelidos, lá estava o companheiro de jogo: os olhos saltavam e faiscavam, os dentes haviam crescido, parecendo presas, os cabelos desciam de suas testa através do sinal escuro, as mãos metamorfosearam-se em garras.... Numa espécie de "salve-se quem puder", os frequentadores abandonavam apressadamente a sede do club, derrubando mesas e cadeiras, saltando janelas, espremendo-se pela porta... Do estranho se emitiu um rugido aterrador, e disparado em direção a porta a fora correu em direção ao mato que crescia mais adiante. Tremendo muito e ainda em choque com o acontecido, o sócio-contínuo do club, que era cunhado de Guapindaia(o nosso informante), ao lhe contar a história, afirmou: Foi uma coisa horrível, o Homem transformou-se um uma criatura aterradora que jamais pensei existir, um lobisomem em nossa frente,na frente de todos,meu Deus que coisa Horrível...

Esse relato pode ser encontrado no livro de Walcyr Monteiro visagens e assombrações.
assista o vídeo no casos estranhos R.I. logo abaixo

sexta-feira, 6 de maio de 2016

as raizes ocultas do filme " O Mágico de OZ"

Por que o filme “O Mágico de Oz” (The Wizard of Oz, 1939) teve um impacto tão duradouro na cultura e comportamento (da música, passando pela moda até chegar no movimento GLBT) após diversas gerações de crianças e adultos? A imagem de Dorothy com seus amigos em uma estrada de tijolos amarelos tornou-se uma complexa associação de simbolismos. Muito do impacto desse filme estaria nas raízes no Ocultismo no livro escrito por Frank Baum “The Wonderful Wizard of Oz” há mais de cem anos. Baum era um reconhecido membro da Sociedade Teosófica de Madame Blavatski e um profundo conhecedor das escolas herméticas e esotéricas.

Ao longo dos anos o filme “O Mágico de Oz” de 1939 transcendeu sua condição de produto cinematográfico para se firmar como um poderoso arquétipo cultural de pelo menos três gerações de crianças e adultos. Lançado simultaneamente com o filme “E o Vento Levou” (“Gone With Wind”), foram consideradas na época duas grandes produções hollywoodianas: a primeira voltada para crianças e a segunda para adultos. Mas a imagem de Dorothy e seus amigos (o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão) caminhando em uma estrada de tijolos amarelos tornou-se muito mais complexa em associações e simbolismos do que o romantismo de “E o Vento Levou”.

Há algo de oculto e misterioso em um livro infantil escrito há mais de 100 anos, que resultou na adaptação cinematográfica definitiva em 1939 e que criou um impacto ao longo das décadas em todos os setores da cultura, moda e comportamento. Linhas de diálogo do filme como “Estou derretendo! Estou derretendo!”, “Nunca mais voltaremos para Kansas” aparecem em variados filmes e gêneros como “O Campo dos Sonhos”, “Avatar”, “Matrix” e “Depois de Horas” de Scorsese onde um personagem gritava outra linha de diálogo (“Renda-se Dorothy”) toda vez que tinha um orgasmo.

Elton John com o disco e o hit “Goodbye Yellow Brick Road” de 1971, os sapatos mágicos de cristal de Dorothy em uma óbvia referência para a moda Disco dos anos 1970 e o fato de Judy Garland ter se tornado um ícone gay em um filme repleto de simbolismos para o movimento GLBT. O enigmático filme de ficção científica “Zardoz” de John Boorman cujo título é uma contração dos termos “Wizard” e “Oz”. Isso sem falar na mãe de todos os boatos e teorias conspiratórias sobre o filme: a suposta sincronia entre o disco do Pink Floyd “The Dark Side of the Moon” de 1973 e o timing da edição do filme “O Mágico de Oz”.


O caso do filme “O Mágico de Oz” parece ser mais um exemplo de um
fenômeno sincromístico na cultura (o poder de um produto cultural criar arquétipos ou “formas-pensamento” que repercutem no imaginário da cultura), ainda mais sabendo que o autor do livro de 1900 “The Wonderful Wizard of Oz”, Frank Baum, era um membro da Sociedade Teosófica – organização empenhada em pesquisas sobre ocultismo e o estudo comparativo de religiões baseada principalmente nos ensinamentos de Helena Blavatski. Com o seu livro, consciente ou não, Frank Baum criou uma profunda alegoria dos ensinamentos teosóficos por trás de um inocente conto de fadas para crianças.

Vamos refrescar um pouco a memória sobre o plot do filme. “O Mágico de Oz” acompanha a trajetória de uma menina de doze anos, Dorothy Gale, que vive com a sua família em uma fazenda no Kansas, mas sonha com um lugar melhor “Somewhere Over the Rainbow”. Após ter sido golpeda na cabeça e perder os sentidos no momento em que um tornado levanta sua casa para o céu, ela e seu cão Toto acordam na terra mágica de Oz. Lá a Bruxa Boa do Norte aconselha Dorothy a seguir a estrada de tijolos amarelos para encontrar a Cidade de Esmeralda onde habita o Mágico de Oz que lhe ajudará a retornar a Kansas. No caminho encontra o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão que se reúnem na esperança de conseguirem o que acha que lhes falta – respectivamente um cérebro, um coração e coragem. Tudo isso enfrentando a Bruxa Má do Oeste que quer os sapatos de cristal mágicos de Dorothy dados pela Bruxa Boa.

Como um bom teosófico, Frank Baum certamente baseou o argumento dessa busca dos personagens em uma frase Madame Blavatski: “não há perigo que a intrépida coragem não consiga conquistar, não há prova que a pureza imaculada não consiga passar, não há dificuldade que um forte intelecto não consiga superar”. Intelecto, pureza de sentimentos e coragem, três elementos que comporiam a nossa “centelha” interior que nos conecta à Plenitude. E a busca dessa descoberta interior inicia em uma jornada espiritual representada pela estrada de tijolos amarelos.

A Espiral: o início do caminho espiritual


É interessante notar que a estrada começa com uma espiral em expansão, da mesma forma como o tornado conduziu Dorothy a um mundo mágico. No simbolismo oculto a espiral representa a auto-evolução, a alma ascendente, da matéria ao mundo espiritual. Além disso, a espiral partilha de uma complexa simbologia do eixo e da verticalidade. Enquanto forma ela enquadra-se perfeitamente no tema da identidade. Por ser uma forma logarítmica, isto é, por crescer de modo terminal sem modificar a forma total constitui-se no ícone da temporalidade, da permanência, do ser através das mudanças.

Os protagonistas vão encontrar muitos perigos e mudanças na estrada, mas devem descobrir aquilo que lhes é eterno e imutável: coração, inteligência e coragem.

Além disso, a alegoria da “estrada de tijolos amarelos” é uma evidente associação com o termo do Budismo (importante componente dos ensinamentos teosóficos) “Caminho Dourado” como a jornada da alma para a iluminação.

O Mágico/Deus é uma farsa


Assim como no filme “Matrix” onde Neo se decepciona com o aspecto do Oráculo (uma simples dona de casa fazendo biscoitos no fogão) que vai determinar se ele é de fato o Escolhido, da mesma forma em “O Mágico de Oz” o Mágico é desmascarado por Dorothy que descobre ser tudo uma farsa cercado de artifícios e efeitos especiais. Mas, apesar disso, desempenham papeis centrais na jornada espiritual do protagonista.

Em “Matrix” fica evidente que o Oráculo não possuía o dom da profecia, mas trabalha com uma espécie de psicologia reversa: ao dizer para Neo que ele não era o Escolhido sabia que ele faria de tudo para lutar contra esse destino, tornado-se o Salvador que todos esperavam. Com isso o Oráculo inseria o acaso e o livre-arbírio na previsibilidade dos códigos da Matrix.
Os dois eixos que estruturam a narrativa de
"O Mágico de Oz": eixo espiritual
versus eixo material das religiões tradicionais

Em “O Mágico de Oz” todos vão em busca do Mágico (Deus?) para conseguir alguma coisa: voltar para casa, coragem, coração e inteligência. É nessa jornada que descobrirão que tudo isso já está dentro deles. No combate contra a Bruxa Malvada do Oeste demonstrarão todas essas qualidades. Então, quem precisa do Mágico?

A sequência em que Dorothy abre a cortina e encontra quem realmente é o Mágico de Oz (um homem cruel, rude e inseguro que, como um Demiurgo, manipula um sistema que projeta a imagem de um Deus ameaçador em meio a trovões e jatos de fogo) é repleta de significados teosóficos e, principalmente, gnósticos.

Oz corresponde ao Deus das religiões convencionais para manter as massas na escuridão espiritual. Um charlatão que criou dispositivos para assustar as pessoas e fazê-las adorá-lo. Oz certamente seria incapaz de ajudar os protagonistas na sua missão. Na literatura das escolas de mistérios esse é o ponto de vista em relação ao deus pessoal dos cristãos e judeus. E depois de tudo isso, o cérebro, o coração e a coragem foram encontrados em cada um dos protagonistas: as escolas de mistérios ensinam que se deve confiar em si mesmo para se obter a salvação.

E essa voz intuitiva interior de Dorothy é justamente o cãozinho Toto que, ao longo do filme, sempe está certo em seus latidos de advertência a Dorothy. É ele que, com seus latidos, denuncia alguém atrás da cortina controlando os efeitos especiais do charlatão Oz.

E é Toto que ao final late e pula fora do cesto do balão em que Dorothy viajaria com o mágico Oz para retornar a Kansas. É a transformação final e a gnose de Dorothy para a descoberta dos seus poderes internos. O passeio de balão seria a viagem de volta representativa das religiões tradicionais, enquanto fora dele Dorothy encontra a magia e a revelação final da Bruxa Boa do Norte: ela teve que derrotar as bruxas malvadas do Oriente (Leste) e Ocidente (Oeste) – o eixo horizontal do mundo material e das religiões. Ela soube ouvir o eixo vertical (as bruxas boas do Norte e do Sul), a dimensão espiritual.

Dorothy descobre a farsa de Oz por trás
da cortina: Deus é um Demiurgo que impõe
a adoração por meio do medo
E Dorothy consegue a gnose final ao afirmar com convicção para Tia Ema: “Não há lugar melhor do que em nosso lar”, ou seja, tudo que precisamos já está dentro de nós mesmos. Foi necessária toda uma jornada em busca da ilusão do Mágico/Deus/Demiurgo Oz para criar o desencanto e a transformação final dentro de si mesma.

Princípio da Correspondência


Também fica evidente em “O Mágico de Oz” o Princípio da Correspondência da Filosofia Hermética, presentes na Antiguidade tanto na Astronomia como na Alquimia: “O que está em cima é como está em baixo, e o que está em baixo é como está em cima”. Embora as sequências de Kansas e do reino de Oz sejam visualmente opostas (preto e branco versus colorido), são mundo espelhados e invertidos com os mesmos atores fazendo personagens diferentes, mas que, de certa forma, têm uma correspondência espiritual.

O trio de trabalhadores da fazenda de Dorothy formará, mais tarde, o trio de companheiros de jornada da protagonista; e a megera Sra. Gulch será a Bruxa Malvada do Oeste. Gulch na vida real quer retirar Toto (o simbolismo da intuição que levará à iluminação espiritual) dos braços de Doroth para matá-lo, enquanto no mundo de Oz a bruxa quer roubar os sapatos mágicos de Cristal.

Oz é o Plano Astral da humanidade onde estão expressos de forma arquetípica os conflitos e batalhas no mundo físico. Os conflitos e buscas do Homem de Lata, do Leão e do Espantalho correspondem aos mesmos dilemas e personalidades mostradas nas primeiras cenas do trio de trabalhadores nos afazeres do dia-a-dia da fazenda. 

Fonte: cinegnose